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“A verdadeira viagem do descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, mas em ver com novos olhos.” 

Marcel Proust

Superei a inibição de ser um diletante no campo da literatura e da crítica após ler uma definição que deixou meu espírito em paz. Literalmente: perdi a vergonha. Se não tenho gabarito para dizer o que digo, tomem estes dizeres por idiotices, arrogância ou, se calharem como chapéu nalguma cabeça, repliquem.

Algum prazer há de haver na crítica – entre a dor e a delícia, e expondo aqui alguns pensamentos privo com ambos. O tempo perdido com estupidez, agora devolvo aos estúpidos; o tempo delibado em textos sublimes, tento compensar com algumas reflexões alinhavadas ao longo dos anos. Se são enormidades, relevem a pequenez daquele que escreve…

Os posts constituem tentativas de interpretação acerca da produção que vejo em museus e galerias, a qual muitas vezes não suscita nenhum comentário, nenhuma análise, sequer uma linha. Desejo também exercitar (não exercer) alguma crítica sobre o que tenho de ver nos Salões e museus por obrigação do ofício. O silêncio sobre o monstruoso é tão monstruoso quanto o silêncio sobre o sublime, e é inadmissível que não haja crítica substancial sobre a produção local – literária, visual, cênica. Dou aqui um  passo (quiçá ao cadafalso), e disponho a cabeça ao carrasco da pena de quem se sentir incomodado.

Li alhures que “aqueles que nasceram para não incomodar não deveriam ter nascido”. Em que pese o exagero provocativo da frase, penso que quem não incomoda, nem por isso deixa de ser incomodado. Então, mãos à obra!

Aqui os amigos são recebidos com honra, e os inimigos com prazer…

 

Curitiba/2013
Porto Alegre/2016

GUSTAVOT DIAZ
gustaveaux@gmail.com

 

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